Article 9
Andrade Paes 1965 PARALELO Dentro da água eu sou exacta. Minhas mãos buscam ( não como defuntas mãos segurando por acaso translúcidas algas) mas...
View ArticleCANÇÃO DO MAR
Doce momento de entendimento. Esperança liberta na água inquieta. É o mar enorme quem intercepta o sofrimento. Glória de Sant’Anna in Livro de Água, 1961 pag.45
View ArticleMOTIVO ANTIGO
Mar claro, tranquila água - por meu sorriso de mágoa. Céu longo, nuvem redonda - por meu olhar de sombra. Caminho andado, areia rude - por meu rosto de amargura. Glória de Sant’Anna in Livro de...
View ArticleMaternidade
Tradução, Xosé Lois Garcia in Poesia Mozambicana del siglo XX,“Poesia en acción“:OLIFANTE, Ediciones de Poesia,1987.
View ArticlePoema
Porque estou encerrada meu choro é de prata e de mágoa. Puro véu me prende, tecido de palavras de antigamente. De sal meu alimento, de fel minha bebida. Eis que me prolongo sem sentido. Nada será...
View ArticleAcácia rubra
Partirei em Dezembro, quando as acácias brotem do momento do chão ser todo verde até ao mar. Partirei como vim – tranquila e igual Mas levarei no rosto a lembrança da chuva e nos cabelos, solta, uma...
View ArticleArticle 2
MOÇAMBIQUE – Encontro com Escritores – Michel Laban Excerto da entrevista a Glória de Sant’Anna … “P. - Há uma tendência para o fantástico – com toda a dificuldade que vejo na utilização de uma...
View ArticleStained Glass
You have me here, kneeling my hands listless, the eyelids hung in silence. The only thing that remains within the sweet and vacant shadow is an ancient and exacting problem. And a shaft from the moon...
View ArticleArticle 0
Colaboração enviada pela Autora ao Jornalista Jaime Ferraz Gabão Jornal de Lourenço Marques, Moçambique anos sessenta.
View ArticleArticle 0
Glória de Sant’Anna in Zum Zum, 1995 Edições Dinossauro Ilustração de Teresa Roza D’Oliveira
View ArticleGRITO
volta e espalha sobre mim a púrpura das árvores outonais que o vento vai despindo eu espero no caminho abraça-me Glória de Sant'Anna in Trinado para a Noite que Avança, 2009
View ArticlePOEM FOR A RAINY DAY
My home is a lighthouse in the middle of the night. Come, whoever you may be at first you’ll be like the stem of a flower dripping over the carpet and we will watch you as the colour of the rain but...
View ArticleArticle 0
PERGUNTA Talvez eu viesse de dentro da noite com fundos segrêdos nos olhos fechados. Talvez meu sorriso estivesse marcado por cima dos lagos. Talvez minhas mãos, talvez meus cabelos, talvez eu...
View ArticleBRAMIDO
ao Eduardo White em quantas dimensões alastram essas tuas palavras com que buscas afinal só ternura a ternura de ser o sorriso a lágrima a angústia Glória de Sant’Anna...
View ArticleArticle 0
HOMENS DO INFANTE DIOGO DE SILVES diz-me se foste tu quem da amurada ao olhar o vogando navegando por essa área vasta do Atlântico primeiro viu tão inquietas bagas deslizantes nascendo das águas...
View ArticlePOEMA A UM PÁSSARO AZUL
Súbito e esguio sobre teu grito. Alado e rápido sobre teu salto. Presente E dentro da manhã, antigo azul e quase ignorado. Glória de Sant’Anna in Música Ausente, 1954 pag.111
View ArticleArticle 0
BATUQUE A dissonância que rompe a noite contém mensagens duma alegria rude e desnuda que me trespassa. Ânsias ocultas, clamores perdidos e tanta coisa que não se indaga . . . A dissonância que rompe...
View ArticlePastoral
Pela tarde mansa tão largo prado. (Ovelhas de oiro de meu cuidado). Nuvens de prata chão orvalhado. (Rebanho de oiro tão mal guardado). Poente rude caminho andado. (Cordeiro branco se há...
View Article
More Pages to Explore .....